A Norwegian University of Life Science possui uma curiosa identidade visual: ela é sempre viva, dinâmica, inconclusa.
O símbolo foi criado como um “Biograma” e todos os dias este símbolo apresenta uma disposição diferente na organização dos volumes dos círculos. O símbolo efetivamente tem vida e se parece com um organismo.
O sistema é baseado em 21 círculos com sete tamanhos possíveis cada. As mudanças dessas dimensões acontecem de acordo com a mudança das datas (há datas históricas para a universidade que já possuem símbolos específicos e são usados com propósitos comemorativos). Esse gerenciamento de volumes que se alteram pode ser observado numa espécie de site/programa que executa essa tarefa.
O sistema de identidade visual como um todo também é muito interessante.
2 comentários:
Opa, professor, tudo certo? Me chamo Thales Molina, sou aluno da UFPE-CAA, cursando atualmente o 7o período e concluindo a primeira parte do TCC. Vim aqui agradecer desde já a base que o senhor ofereceu com Design Gráfico Cambiante. Meu projeto será baseado na TV Pernambuco, emissora pública daqui do Estado que tá perto dos seus 30 anos, tendo passado recentemente por uma fase ruim e agora estar se reestruturando. Irei criar ilustrações, grafismos, etc que auxiliem a marca, como estratégia de branding (como a MTV faz muitas vezes). Neste exato momento, com seu livro em mãos, tô procurando outros cases sobre o assunto. Escrevendo o capítulo sobre design cambiante, do Google, cheguei no seu blog. Agora, uma dúvida: você considera a logo híbrida da Oi um exemplo disso tudo? Bom, novamente: obrigado. Grande abraço!
Obrigado pela leitura, Thales.
A marca da Oi (e tantas outras que tem usado esse caminho de construção) tem um "comportamento" híbrido. São até tocadas por esse espírito cambiante ou mutante, mas guardam estruturas e elementos fixos (na verdade, a MTV também nunca foi absolutamente cambiante). Pessoalmente me agrada muito esse tipo de marca. Gostei muito desse biograma aí, da nova marca da Aol e da identidade visual de Melbourne. Outra coisa, esses usos mais flexíveis da Google salvaram visualmente a marca. Mesmo que, aparentemente, tenha tenha sido menos estratégico e mais casual.
Abraço.
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